Porto de Navegantes
História
O Porto de Navegantes entrou em operação no dia 18 de outubro de 2007, após ficar parada desde julho devido a demora para alfandegar o órgão, e sem isso, não é permitido receber carga alguma. As obras para construção foram iniciadas em outubro de 2005 e foi investido um total de 423 milhões de reais e foram 450 pessoas envolvidas no processo. Também foram investidos 7 milhões de reais para a desapropriação e construção do acesso da BR-470 ao Porto.
Infra-estrutura
O Porto conta com um cais de 900m de extensão e quatro berços de atração. Possui uma retroárea para movimetação de contêineres e caminhões de 260 mil km², além de 150 vagas de estacionamento para caminhões. Possui também 960 tomadas reefers para receber carga frigorificada e capacidade para movimentar 1 milhão de TEUs por ano.
Cargas
Entre as cargas movimentadas hoje pelos parceiros do Porto, estão:
Até maio de 2008 haviam sido movimentados 75 mil TEUs, e a previsão para 2008 é que seriam transportados 400 mil.
Dia 12 de junho atracou o 100º barco no Porto.
Porto de Imbituba
História
Em 1870, foram descobertas jazidas de carvão no sul de Santa Catarina, nas vertentes do rio Tubarão. Estudos realizados na época apontavam Imbituba como o local ideal para a construção de um porto para a movimentação desse minério.
Ao mesmo tempo, foi iniciada a construção da estrada de ferro Dona Tereza Cristina que ligaria o Porto – ainda inexistente – às minas de carvão.
Mas as obras de construção do Porto só se efetivaram mesmo a partir de 1919, com o pioneirismo do empresário carioca Henrique Lage.
Durante décadas o Porto de Imbituba esteve vinculado a mineração do carvão, chegando a movimentar na década de 80, cerca de 4 milhões de toneladas anuais daquele produto.
A redução das alíquotas de importação e a retirada do subsídio do carvão, em 1990, acarretou o colapso da indústria do carvão catarinense. Nesta nova conjuntura, o Porto de Imbituba se viu obrigado a se transformar de mero terminal exportador de carvão para um porto polivalente.
Desde então, jamais o Porto de Imbituba conseguiria alcançar o limite da sua capacidade total de movimentação.
As tentativas de reerguer o Porto estão gradativamente vingando, com a diversificação de cargas. Saiu-se de uma marca 384.618 toneladas em 1996 para uma média de um pouco mais de um milhão de toneladas nos anos subseqüentes.
Estrutura
Situado no centro sul do litoral do estado de Santa Catarina, o Porto de Imbituba está localizado no “epicentro” do Mercosul, tendo, desta forma, comunicação fácil com as maiores regiões produtoras e consumidoras, não só do país mas, da América do Sul como todo. Foi construído em uma enseada aberta ao mar, possuindo águas abrigadas e profundas. Sua bacia de evolução tem condição invejável de profundidade e dimensões. O canal de acesso ao porto é igualmente profundo, permitindo a navegação de navios de grande porte.
Além disso, devido ao baixo índice de assoreamento, permite manter boas condições de calado por longos períodos de tempo.
Atualmente conta com quatro Berços de Atracação com 9,5m de calado cada um.
Além disso, você irá encontrar no porto de Imbituba terminais e vias pavimentadas, equipamentos e armazéns próprios para os diversos tipos de carga.
Principais Produtos
-
Exportação: congelados, açúcar e contêineres.
-
Importação: fertilizantes, coque, milho, sal e barrilha.
Porto de São Francisco do Sul
História:
Em 1912 a Companhia da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande recebeu a permissão necessária para a instalação de uma estação marítima na baía de São Francisco do Sul (SC), mas a obra nunca foi realizada. Apenas em 1921 a Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais elaborou um projeto para a construção da zona portuária, sendo esta contratada com o governo do estado em 1922.
A execução foi impedida por várias complicações burocráticas, prosseguindo a obra apenas em 1941 com o lançamento de uma outra concessão, sendo o conjunto entregue ao tráfego em 1 de julho de 1955. Hoje ela é regida pelo órgão de Administração do Porto de São Francisco do Sul.
Acessos:
O acesso ao porto é possível através de caminhos rodoviários: pela rodovia federal BR-280, que dá acesso à cidade de São Francisco do Sul e intercepta a BR-101, a 34km do porto; e ferroviários: pela Ferrovia Sul-Atlântico S/A, malha Sul.
Estrutura:
Consta de uma barra natural, demarcada pelo farol da ponta José Dias, na extremidade norte da Ilha de São Francisco do Sul. Dispõe de largura aproximada de 2km e profundidade de 16m. O canal de acesso possui extensão de 9,3km, largura de 150m a 175m e 10m de profundidade.
Conta com quatro armazéns, sendo três para carga geral e um frigorífico, totalizando 20.610m2 em armazéns graneleiros, somando 13.800m2 para 55.000t e 60.000t, utilizados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC).
O porto possui, também, dois galpões para madeira, num total de 10.810m2, vários pátios descobertos para carga geral e um pátio para contêineres com 80.000m2 totalmente pavimentado e iluminado, possui uma área exclusiva para contêineres frigorificados, com 4.000m2 e 530 tomadas de energia elétrica (380/440 volts) e 5 tanques para óleos vegetais, com capacidade para 9.000t.
Cargas:
Cargas importadas – Granel sólido: trigo 461.260t, fertilizantes 108.494t; Carga geral: resina sintética 7.360t, peixe congelado 12.822t, polipropileno 2.259t, motos-compressores 1.219t, contêiner vazio 142.530t, outros (inclusive cargas em contêiner) 113.441t.
Cargas exportadas – Granel sólido: farelo de soja 640.713t, soja em grão 821.023t, milho em grão 412.414t – Granel líquido: óleo de soja 350.539t – Carga geral: madeira manufaturada 650.422t, frango congelado 358.813t, manufaturados têxteis 28.656t, peças de veículos 136.127t, motos-compressores 71.980t, motores elétricos 39.645t, móveis 135.460t, refrigeradores 11.295t, papel 23.720t, azulejos 216.108t, tabaco/fumo 14.962t, outros (inclusive cargas em contêiner) 186.482t.
Chegou em 2002 a um fluxo de 15.023.855 toneladas.
Porto de Itajaí
Histórico
Segundo registros históricos, os primeiros estudos referentes ao Porto de Itajaí datam de 1905, realizados pela “Comissão de Melhoramentos dos Portos e Rios”. Por volta de 1914, foi construída a primeira obra, composta dos 700 metros do molhe Sul, seguidas mais tarde das obras do molhe Norte. O porto propriamente dito foi iniciado em 1938, com a construção do primeiro trecho de cais, com 233 metros de comprimento e estrutura em concreto armado, e do primeiro Armazém. No início da década de 1950 foi construído o segundo trecho de 270 metros, concluindo-se em 1956 mais 200 metros, além da construção de um armazém frigorífico, voltado na época às necessidades da atividade pesqueira.
O Porto de Itajaí passou a ser considerado “porto organizado” em 28 de junho de 1966, quando foi instalada a Junta Administrativa do Porto de Itajaí, subordinada ao Departamento Nacional de Porto e Vias Navegáveis. Em 1976, com a criação da Empresa de Portos do Brasil S.A. – PORTOBRÁS, o gerenciamento do terminal itajaiense passou a ser exercido pela Administração do Porto de Itajaí, diretamente vinculada àquela estatal. A partir desse período verificou-se um crescimento acentuado da sua movimentação e, com a melhoria na sua organização administrativa, a Administração do Porto passou a ser um órgão respeitado pela comunidade portuária.
Estrutura
Itajaí é o maior exportador de cargas congeladas e refrigeradas e o terceiro na exportação de cargas conteinerizadas do território nacional.
Essa colocação no ranking nacional deve-se a sua infra-estrutura terrestre e aquaviária. Tem o maior número de tomadas para contêiner reefer da América Latina – com mais de 3 mil instalações nas áreas portuária e retroportuária. Uma draga opera diariamente na manutenção do calado, em 33 pés, e o número de atracações tem crescido significativamente mês a mês.
O tempo de permanência dos navios no cais reduziu significativamente. Com mão-de-obra ágil e investimentos de R$ 39,5 milhões em 2002, em equipamentos de ponta, desponta entre os mais ágeis do Brasil. Hoje, através da parceria com o Terminal de Contêineres Vale do Itajaí (Teconvi), opera com três guindastes de terra denominados mobille crane – importados da Itália – e com empilhadeiras reachstacker de última geração.
Movimentação de Mercadorias
Itajaí caracteriza-se por ser um porto essencialmente exportador, onde cerca de 78% da movimentação, correspondem a exportação. Este fato reflete bem a característica econômica do Estado de Santa Catarina, cuja produção agro-industrial tem grande aceitação nos mercados consumidores internacionais
A hinterlândia do Porto de Itajaí está representada por praticamente todo o Estado de Santa Catarina, acrescido de algumas regiões produtoras do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, São Paulo e do Rio Grande do Sul. Os maiores países consumidores de produtos exportados pelo Porto de Itajaí localizam-se na Europa, América do Norte, Oriente Médio e Extremo Oriente, devendo-se ressaltar que o produto catarinense em geral destina-se ao consumo imediato (ausência de exportação de matérias primas).
Principais Mercadorias
Ao longo dos anos recentes, as principais mercadorias movimentadas pelo Porto de Itajaí foram: madeira e derivados; frangos congelados (maior porto exportador do Brasil); cerâmicos; papel kraft; máquinas e acessórios; tabacos; veículos, têxteis; açúcar e carne congelada.
Grande destaque merece a movimentação de contêineres. O Porto de Itajaí é o terceiro do Brasil. De um movimento de pouco mais de 26.000 T.E.U. em 1990, o porto atingiu a marca de 564.012 T.E.U. em 2004. Do total de cargas movimentadas pelo Porto de Itajaí, 94% são representadas por mercadorias em contêineres.